sábado, 11 de maio de 2013

Psicoterapia....

O Barato da Psicoterapia Claudia Fabiana de Jesus - Psicóloga/ Mestre em Psicologia da Saúde - clafaje@hotmail.com Se ouve falar com frequência o “barato” que o uso de drogas possibilita. È comum ouvir o indivíduo expressar que teve um barato, que as drogas dão barato. De forma geral, esta conceituação se refere fazer a cabeça, ficar bem, ter um prazer excepcional, ficar louco, enfim, se sentir bem... Muitas vezes, o indivíduo não conhece outros caminhos ou outras maneiras de sentir “ barato” na vida. Nada na vida dele gera um certo barato, embora saibamos que há outras possibilidades de sentir boas sensações, como na área de esporte, cultura, lazer, motivações, trabalho, relacionamentos afetivos, espiritualidade, aventuras, filosofia, escrita, diálogo, entre infinitas tantas outras. Neste escrito trago, especificamente, o barato da Psicoterapia. O espaço de análise permite o processo de auto conhecimento e remete a um barato pois se descobre que você é único e que sua felicidade depende muito de você. O barato de falar o que se pensa e o que se sente e ter alguém que o compreende, simplesmente, por compreender... O barato é voltar a se olhar e aprender a se respeitar mais.... O barato é estar aberto a novos desafios e as condições de erros e falhas... O barato de sair de um processo de auto punição e reconstruir uma outra auto imagem... O barato de voltar a ter sonhos e metas.... O barato de aprender a lidar com o não e a elaborá-los. O barato de assumir sua singularidade e o seu modo de ser no mundo.... O barato de conhecer e respeitar os próprios limites... O barato de desapegar do outro e sair do controle alheio....O barato de desconstruir um trauma, uma marca e fazer algo com isto.... O barato de assumir as próprias escolhas... O barato de se curtir e de escolher coisas boas para si...O barato de olhar para a vida de forma mais leve, o barato de aprender a exigir de você o que você pode dar. O barato de conviver com as angustias e o vazio existenciais,... O barato de deixar de se queixar e de ser vítima... O barato de se responsabilizar pelo cotidiano....O barato de correr riscos.....O barato de olhar para a natureza e se sentir parte dela. O barato de aprender a silenciar a mente.... O barato de não ter vergonha de ser feliz... O barato de não ligar para que os outros dizem...O barato de ser independente emocionalmente. O barato de expressar as próprias emoções e senti-las em sua totalidade... O barato de estar feliz e não precisar dar explicação para nada... O barato de se sentir em paz e renovar os sentidos da própria vida... O barato de estar aberto ao novo e as novas aventuras da vida. O barato da aceitação dos ensinamentos da vida... O barato de não esperar a felicidade do outro e cultivar a sua... O barato de resignificar momentos de crise, situações de tragédia... O barato de não ter medo de viver, nem de morrer... O barato de contemplar a existência... Diante do exposto salienta-se que a experiência com a Psicologia pode fazer o indivíduo sentir um certo “ barato”. Este barato não é comprado ou estimulado por substâncias psicoativas, ele é construído a partir do próprio desejo humano e do envolvimento com as próprias mudanças. Este barato se paga um preço alto, não no sentido monetário ou até é, mas foca-se no sentido emocional pois requer que a pessoa mobilize os seus aspectos subjetivos e psicológicos. Se faz presente a reflexão acerca de se abster de “ baratos”, até então conhecidos, para buscar novos baratos. Trago o convite para vivenciar o barato na Psicoterapia... Se entregue a psicoterapia e descubra novas sensações.

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