quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A contribuição da Psicologia na relação do ser humano com as drogas/ álcool.

Por Claudia Fabiana de Jesus – Psicóloga / Mestre em Psicologia da Saúde clafaje@hotmail.com O mês de agosto se refere ao dia do Psicólogo, 27 de agosto, profissão esta que atua no auxílio da saúde do ser humano, na compreensão do indivíduo sobre o processo de auto-conhecimento e sobre suas escolhas. Assim sendo, a Psicologia é uma área multidisciplinar fundamental no campo do uso de substâncias psicoativas. O ser humano desde a antiguidade buscou o uso de substâncias psicoativas e em cada época, a relação do homem com as drogas se altera e se transforma. Na sociedade contemporânea o uso de álcool e drogas revela sobre a própria sociedade e suas ideologias e é interessante fazer uma leitura social acerca das drogas quando se atende as pessoas que consomem substâncias psicoativas, além da própria metodologia técnica de cada opção teórica do profissional. A Psicologia visa contribuir para que o indivíduo busque compreender a sua relação com as drogas/ álcool e a partir de suas escolhas atue de outra maneira no cotidiano e atue diferente frente a si mesmo e ao seu redor. Não há como falar de substâncias psicoativas sem falar do próprio ser humano e o foco é a subjetividade do indivíduo. Há alguns anos atrás a Psicologia e outras áreas, como a medicina, a enfermagem, o serviço social, entre outras, era escasso a discussão nesta área e os próprios cursos de formação não estavam atuantes neste sentido. Atualmente, se faz necessário maiores discussões neste campo no meio acadêmico pois se refere a uma responsabilidade social. A Psicologia é uma ciência que visa contribuir na melhoria de vida do ser humano e por isto é primordial sua contribuição nas discussões em dependência química, em ações de prevenção, tratamento, bem como, nas políticas públicas e no campo de pesquisa. Há quatorze/ quinze anos atrás, quando iniciei nesta área, era mais escasso psicólogos atendendo na área da drogadependência e , no presente momento, esta realidade já se modificou. Neste período se percebia mais o desconhecimento dos profissionais acerca da temática e hoje, se faz prioritário o conhecimento acerca do tema. Tinha até mesmo um certo preconceito para o psicólogo que atendia esta demanda e me perguntavam: “ Voce atende drogados? Eu respondia e respondo: Eu atendo pessoas.....” Que no campo do álcool e drogas a busca pelo profissional da Psicologia se faça presente pois há suas contribuições, contudo, escolha psicólogos com qualidade e com competência.