segunda-feira, 4 de agosto de 2014

IV Congresso Brasileiro de Psicologia da Saúde - Queixas em uma clínica escola, 2014.

QUEIXAS EM UM SERVIÇO DE ATENDIMENTO PSICOLÓGICO NA CLÍNICA ESCOLA
Claudia Fabiana de Jesus  - Psicóloga/ Mestre em Psicologia da Saúde – clafaje@yahoo.com.br
Resumo
Introdução: Salienta a importância da compreensão da queixa no processo de psicodiagnóstico e nas ações interventivas. O psicodiagnóstico é uma área fundamental no curso de psicologia e na supervisão clínica a qual faz parte da formação do aluno. Esta disciplina está ligada ao estágio supervisionado específico em alunos do terceiro ano integral e do quarto ano noturno e se refere a ênfase em Psicologia, Saúde e Processos Clínicos. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo o conhecimento das queixas trazidas pelos usuários de um serviço de atendimento psicológico vinculado a uma clínica escola e a práxis dos estagiários a partir de uma leitura crítica, bem como, do manejo do supervisor com os alunos. Metodologia: O material utilizado constou dos prontuários e fichas de atendimento que foram conduzidos na disciplina ênfase em psicologia, saúde e processos clínicos cujo foco foi o psicodiagnóstico. A supervisão ocorreu semanalmente, na qual os casos eram discutidos no campo teórico, técnico e prático a partir do estudo de cada caso de cada estagiário. Resultados: O total de pacientes acolhidos pelos alunos foi de cinquenta e um pacientes, os quais foram atendidos na triagem e destes, trinta e quatro foram incluídos nos atendimentos em psicodiagnóstico, concluindo todo o procedimento, desde a triagem até as intervenções. No que se refere ao gênero, a predominância do sexo feminino, a faixa etária predominante foi adulto, seguido de crianças e em último adolescentes e o nível de escolaridade mais presente foi o ensino fundamental. As queixas predominantes foram as referentes à insegurança, estresse, ansiedade, depressão, relacionamento interpessoal, impulsividade, agressividade, angustia, medos, insônia e baixa estima. Os estagiários acolhiam as queixas trazidas considerando a fala dos pacientes, porém, trabalhou-se acerca dos alunos desenvolveram a possibilidade dos pacientes ir além da queixa padrão trazida e o diagnóstico a partir do deslocamento  da queixa universal para uma queixa singularizada. O percurso dos alunos centrou na triagem e acolhimento, no psicodiagnóstico interventivo e na devolutiva aos pacientes, segmentos estes discutidos nas supervisões. Considerações Finais: Os alunos realizaram uma leitura para além de queixas “padrão”, já prontas, reforçadas pelo discurso baseado na patologia e atuarem a partir da reconstrução das queixas trazidas, com a singularidade de cada caso, implicando o paciente em suas próprias mudanças. Pontuou-se na supervisão a participação ativa dos alunos enquanto protagonistas de seu conhecimento e de sua práxis. Além deste, o desenvolvimento de uma análise crítica acerca das queixas trazidas, considerando o contexto da pós-modernidade e os novos modos de sofrimento e uma análise reflexiva acerca do uso do diagnóstico tradicional e do próprio papel do profissional na contemporaneidade.               


IV Congresso Brasileiro de Psicologia da Saúde, 2014.

DA PROMOÇÃO DE SAÚDE À REDUÇÃO DE DANOS NO CONSUMO E ABUSO DE ÁLCOOL
Claudia Fabiana de Jesus-  Psicóloga/ Mestre em Psicologia da Saúde – clafaje@yahoo.com.br

iV
Resumo
Introdução: O consumo do álcool é um tema atual da saúde pública e há diversas modalidades de práticas nesta área. No que se refere a intervenções ao consumo e abuso do álcool é comum práticas focadas na abstinência da substância psicoativa e a práxis voltadas ao modelo biomédico e na patologia, contudo, há as estratégias de redução de danos e as ações promotoras de saúde as quais  são mais raras na saúde coletiva. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi descrever o atendimento psicológico de um idoso a partir das estratégias de redução de danos e de promoção de saúde e o intuito desta pesquisa foi discutir o caso clínico a partir das mudanças da posição subjetiva do paciente. Metodologia: O trabalho se refere a estudo de caso, de caráter exploratório. O atendimento psicológico era individual e, posteriormente, passou a ser quinzenal. A abordagem utilizada se refere à psicanálise e a redução de danos.  O tempo da sessão variou conforme a demanda e a partir do manejo do profissional. Resultados: O paciente mudou sua posição subjetiva, falando de si, sem estar relacionado a abstinência ou não do álcool. O paciente traz questões ligadas a seus medos, a solidão, a espiritualidade e questões ligadas à morte. Ele traz assuntos ligados ao relacionamento com a esposa e com os filhos, bem como, ao campo profissional e a aposentadoria. O paciente traz reflexões acerca de ser idoso, do auto-cuidado e sobre a sua saúde. Ele não ficou  fixado às queixas, dá foco no presente e desloca do ser “ alcoolista”´para um sujeito que apresenta desejos, escolhas e se responsabiliza pelas mesmas. O processo do atendimento se dá pela via da subjetividade e da responsabilidade de suas escolhas. A partir de ações que promovem saúde o paciente deslocou do discurso da doença, focou em sua singularidade, reduzindo danos e se permitiu assumir os seus próprios desejos. Considerações finais: Evidencia que tanto a psicanálise como a redução de danos implica o paciente em seu discurso, em seus atos e na direção do tratamento, não como um dever, mas como uma escolha. Salienta-se a construção de uma demanda de tratamento do próprio sujeito. Pontua-se a importância dos profissionais estarem mais abertos a abordagens citadas neste trabalho pois são concepções contrárias ao do discurso biomédico e de um controle social pois na prática de saúde pública se percebe escasso trabalho que prioriza a subjetividade e a singularidade, baseada na ética do desejo do paciente e em ações singulares promotoras de saúde.  Assim, ressalta a importância de mudanças no manejo do próprio profissional para que este possibilite espaço analítico ao paciente.





quarta-feira, 25 de junho de 2014

Dia 26 de junho -  Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas para o termo Dia de combate as drogas
Por Claudia Fabiana de Jesus – Psicóloga/ Mestre em Psicologia da Saúde, 2014.

A data foi definida pela Assembléia Geral da ONU através da Resolução 42/112 de 7 de Dezembro de 1987, implementando recomendação da Conferência Internacional sobre o Abuso e o Tráfico Ilícito de Drogas, realizada em 26 de Junho do mesmo ano, ocasião em que se aprovou o Plano Multidisciplinar Geral sobre Atividades Futuras de Luta contra o Abuso de Drogas.
Anualmente a Organização das Nações Unidas, através do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) dá ênfase à Campanha Internacional de Prevenção às drogas. Nesta época, em Viena, é lançado o Relatório Mundial de Drogas contendo informações atualizadas do mundo todo sobre consumo, produção e tráfico de drogas.
Esta convenção fornece medidas detalhadas contra o tráfico de drogas, incluindo: provisões contra a lavagem do dinheiro; contra o desvio de precursores químicos; provê apoio logístico para a cooperação internacional na extradição de traficantes, entregas e transferência controladas de produtos. Tais medidas dão suporte ao compromisso mundial de combate ao crime transnacional ratificado pela declaração do milênio.
Esta é uma data para refletir a respeito da temática do abuso de drogas e do tráfico ilícito de drogas, contudo, percebe-se que no cotidiano e nas comemorações da data se coloca outro tema como Dia de Combate as drogas, Dia da Luta contra as drogas, Dia contra o uso de drogas, enfim, expressando desejo ilusório de guerra às drogas. Sabe-se que este ideial não existe e não existirá e as drogas não cessaram, pois são inerentes a condição humana e faz parte da humanidade. O foco primeiro da data comemorativa não é luta ou guerra e isto foi distorcido para esta finalidade como se verifica nas chamadas da data.
Outro ponto importante é que a data não é de combate às drogas ou ao uso e sim, ao abuso, aquilo que já está trazendo prejuízos. Será que todo uso traz danos? È fundamental levar em conta que é algo  bem diferente o uso experimental, o uso esporádico, o  uso frequente, do consumo para o abuso e para a dependência de drogas.  E nesta questão temos que levar em conta o sujeito que as utiliza, bem como, o contexto, ambiente no qual se utiliza.  Aqui nas chamadas da data parece que qualquer uso e consumo deve ser combatido, deve ser extindo? É disto que estamos falando? Isto realmente é possível?
Dentro desta temática temos que considerar algo do campo do não saber, da impossibilidade, da falta de respostas, da frustação, da incompleutde, da não compreensão e lidar com isto de forma mais madura. Verifica-se uma busca incessante de respostas padronizadas nesta área afim de aplacar as angustias do tudo não saber neste campo, como em qualquer outra área, ainda mais na sociedade contemporânea com os novos laços sociais, com as novas formas de sofrimento e de sintomas baseados no “acting out”.
Outro dado considerável na  data comemorativa  se refere o foco nas drogas, no objeto droga como Dia de Combate as drogas e salienta a importância de focar a pessoa para além das drogas. A data se refere ao Tráfico Ilícito de Drogas e isto não é tão manifesto nas chamadas, como Luta contra drogas e não se fala tanto do tráfico e do papel da sociedade no sentido de enfrentamento ao mesmo.  Além  disto se faz necessário urgente mudanças nas políticas sobre drogas em diversas áreas e os critérios do que é lícito e ilícito precisam ser rediscutidos, entre tantas outras questões no campo da lei, direitos humanos e saúde na sociedade atual.
Porque se alterou o nome oficial da data de Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas para o uso do nome da Data do combate às drogas, para a luta contra o uso de drogas? O que representa isto, realmente? O que está implicado nisto?  De forma, bem geral, há as ideologias e paradigmas vigentes nas pessoas e na sociedade como um todo. O que se tem haver com isto?
Trouxe no texto algumas reflexões, contudo, é primordial repensar o que se discute nesta data e que ideias acerca do tema está sendo, realmente, discutidas. O que é importante mudar neste sentido? Primeiro resgatar o próprio termo inicial da data e o que isto representa para as reflexões, ações e intervenções, bem como, poder ir além disso.

A caminhada é um pouco mais distante de que se gostaria mas, é preciso avançar e se arriscar mais e para isto é preciso muita coragem. Coragem para percorrer e construir novas ideias, novas maneiras de lidar com o tema, novas possibilidades e de se deparar com a incompletude do não saber e mesmo assim ter saídas mais criativas e interessantes.     




sexta-feira, 16 de maio de 2014

Prevenção de drogas: A partir de que olhar? Por Claudia Fabiana de Jesus clafaje@yahoo.com.br A prevenção de drogas é algo ainda baseado somente da ideia da pessoa não experimentar substância psicoativa. E sabe-se que é necessário ir além disto pois desde as crianças até os idosos experimentam drogas/ álcool e não se vê abertura para falar disto. È algo velado, é algo que não se pode falar, é algo da ordem da moral, do errado, do proibido e do mal. O diálogo neste sentido deve transcender o que já se tem feito. È uma escuta deste tema não restrito ao que se quer ouvir mas, voltada ao que não se quer escutar. Se o adolescente chega em casa e diz aos pais que experimentou “maconha” será que os pais terão facilidade em lidar com isto? Muito provável que não, pois é da ordem do desconhecido, do não saber, além dos próprios mitos sobre o experimentar droga. Nas diferentes instituições não se sabe dialogar sobre o consumo de drogas ilícitas, até mesmo também, pelo lugar que ela ocupa na sociedade e não se admite que a drogas faz parte da humanidade. Há o discurso pronto de quem “ experimenta drogas não tem volta”, “ de que o risco de experimentar o faz ser dependente químico”. O experimentar substância psicoativa seja ilícita ou lícita é presente no cotidiano das pessoas e é necessário falar disto de forma aberta e direta. Não dá para pensar em “prevenção” sem levar em conta desde o uso experimental ate o abuso de substâncias psicoativas. Será que os profissionais sabem lidar com isto? Porque é tão difícil falar no uso experimental se é uma realidade? Repense sobre isto e amplie seu olhar acerca dos modelos de prevenção no campo de álcool/ drogas. E é importante ir além da prevenção de doenças para fatores que promovem saúde na vida do sujeito de forma singular e garantir espaços de diálogo sobre o uso de substâncias psicoativas. O uso de drogas/ álcool é real e não dá para recusar a escuta e o falar sobre isto. As drogas estão aí gritando para serem olhadas e porque será? Mesmo não sabendo todas as respostas há de se arriscar em construções de novos modelos de atuações e de intervenções. A responsabilidade é de cada um com o seu modo singular de obter satisfação. E há de se questionar a responsabilidade acerca do trabalho de prevenção e de que prevenção estamos nos pautando? Em qual direção o seu olhar está direcionando?
O sujeito e a sua relação com o álcool Claudia Fabiana de Jesus
A partir da matéria da Uol economia desta semana foi publicado relatório pela organização mundial de saúde o qual afirma que o Brasil é o quinto país da América Latina com o maior consumo de álcool per capita. Entre outros dados, o relatório indica que o consumo abusivo do álcool levou mais de 3,3 milhões de pessoas a morte em 2012. Esta informação nos faz pensar sobre a importância de repensar acerca das drogas lícitas na sociedade pois se percebe pelas politicas nacionais sobre drogas o foco nas drogas ilícitas, como o crack, o qual se tornou o “bode expiatório social”. Pontua-se que é questionável os critérios utilizados para definir o que é ilícito e o que é lícito na nossa sociedade. Neste sentido ressalta a importância da constatação dos prejuízos causados pela droga lícita, o álcool. Aliás é de se refletir a respeito da sociedade brasileira a qual lida com uma substância que ela mesma mostra que traz muitos danos, e é a mesma que patrocina muitos eventos noâ Brasil. Sabe-se que há tentativas de ações preventivas no consumo de álcool mas ainda a partir de cunho moralista, proibicionista, regida por leis externas e o foco não deve estar na substância, “ o álcool” e sim, no próprio ser humano, bem como, focar na responsabilidade do sujeito e a sua relação com o álcool. Há as políticas sobre o álcool, a proibição de vendas para menor de idade, contudo, a lei não funciona na prática, pois ela não irá controlar o desejo humano e há algo que escapa. O álcool e outras drogas estão presentes na sociedade contemporânea e há a cultura do uso do álcool para diversas finalidades e isto é da ordem do Real. È necessário encarar isto como um fenômeno atual e os jovens cada vez mais cedo experimentam e consomem álcool. Se vê a importância de trazer este assunto aos jovens sem ser pela via do proibido mas a partir da responsabilidade e este assunto não é senão ligado a sua vida como um todo. Não dá para falar sobre consumo de álcool sem falar da própria vida humana. É interessante refletir qual o lugar que o álcool ocupa na sociedade contemporânea e não há uma resposta pronta para lidar com isto, embora haja tentativas de controle social, leis, políticas, contudo, vai além destas. O álcool é um substância psicoativa que é presente, atual e está inserida na cultura brasileira e o sujeito se relaciona com a mesma em diferentes maneiras e objetivos e isto é fato. Como lidar com esta realidade, a qual também, dependendo de como o sujeito se relaciona como álcool, pode trazer danos a si mesmo e aos outros? È um desafio marcante tanto no campo de políticas públlicas como nas ações cotidianas. Há de ressaltar a responsabilidade da pessoa diante de sua relação com o álcool, da sociedade como um todo, de não se prender a ideias prontas e se ter a coragem de fazer novos questionamentos não somente acerca do álcool mas do próprio sujeito na pós modernidade. O álcool é um objeto de consumo e o sujeito deve estar implicado na sua relação com o álcool. A sociedade globalizada está sem parâmetros, mas não é sem ética e a ética pessoal pode embasar a relação do indivíduo com o álcool.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Ações em Dependência Química: De Braços Abertos

Intervenções em Dependência Química: Bem vindo De Braços Abertos.... Por Claudia Fabiana de Jesus - clafaje@hotmail.com Há em torno de dez anos se vê tentativas de projetos na cracolândia e de quatro anos para cá isto se deu de forma mais intensa, mas de forma geral, foram intervenções higienistas, autoritárias, com foco em internações, com ações que vão na contra mão da reforma psiquiátrica, enfim, ações repressoras e retrógradas. Dia 16 de janeiro de 2014 a prefeitura de São Paulo institui o programa “Braços Abertos” cujo foco é o resgate da cidadania, direitos do sujeito e respeito a autonomia e a escolha do mesmo. O programa foca no trabalho, alimentação, moradia e tratamento. No que se refere ao tratamento ressalta-se intervenções no modelo do CAPSad. Abandonar a droga não é o ponto de partida do programa e, sim, o ponto de chegada. Tirar as pessoas da rua, recuperar a dignidade e a cidadania, para que elas tenham uma ”chance de se recuperar”, é o que prega o secretário de Saúde do município, José Filippi Jr. O programa, “de baixa exigibilidade”, não condiciona a inscrição ao abandono da droga, até porque o usuário só larga por vontade própria, e é preciso ter muita vontade. Estas ações foram muito diferente do massacre que ocorreu em janeiro de 2012, com mais de 300 policias, bombas e balas de borracha. O programa busca ajudar quem deseja e não soltar a polícia em cima. Estas ações são diferentes, pois ate o nome do programa “ Braços Aberto” foi escolhido pelos usuários em Assembléia. Escutei uma frase: não irão conseguir acabar com a cracolândia assim... As críticas em relação a este programa irão surgir sim e, realmente, não serão todos que desejaram passar por mudanças, mas logo me veio a questão: não é acabar com a cracolândia ( se quer acabar pois ela perturba as pessoas e incomoda) mas sim, ajudar as pessoas com intervenções que levem em conta além da abstinência, a redução de danos. O foco é a pessoa e não o local ( que na verdade nos mostra uma realidade). Lembrando a pesquisa sobre crack recentemente concluída pela FIOCRUZ, recentemente publicada, mostrou que 80% dos usuários pesquisados nas zonas de uso são negros ou pardos, que 80% não chegaram ao ensino médio, que 50% estiveram presos e que em média usam há mais de oito anos. O crack não mata imediatamente, como querem fazer crer. É um produto inerte que não se propaga por si mesmo como uma peste epidêmica, mas um organizador de vidas violentadas, não preparadas para viver em sociedade e que são alcançadas pelo mercado (negro) que organiza suas vidas. As pessoas que conduzem o processo sabem que não será obrigando nem dando sermão que gerarão nesses usuários uma vontade de mudança. Há a baixa exigência do serviço mas, ao mesmo tempo, há de se lidar com a complexidade. As pessoas que operam na região esperarão conflitos, recaídas, novas demandas e irão se surpreender com a potencialidade de muitos deles. Assim sendo, é estar auxiliando as pessoas que desejam mudanças, em diversas áreas da vida, com foco no respeito a individualidade e todos estando aberto a realidade que se apresentará.