terça-feira, 5 de novembro de 2013

Congresso Internacional da ABRAMD

Claudia Fabiana de Jesus, 2013 IV Congresso Internacional da ABRAMD em Salvador DROGAS E POLÍTICAS PÚBLICAS: EDUCAÇÃO, SAÚDE COLETIVA E DIREITOS HUMANOS No dia 30 de outubro realizei curso no congresso Psicanálise e Atenção Psicossocial e traz a conceitos de saúde pública já instituída e ressalta a subjetividade e o papel do profissional. Nesta mesma data ocorreu a abertura do congresso com Dr. Elisaldo Carlini no qual se discutiu sobre a internação compulsória para dependentes do crack: solução ou engano? O professor traz um histórico de leis antigas no que tange a internação e que se reproduz nos tempos atuais. Traz a relação da polícia com ações de higienização, além de trazer dados que não há epidemia do crack, traz dados que há discursos científicos com outros interesses e a ABRAMD tem o papel de promover o debate mais democrático. No dia 31 de outubro se discutiu sobre leis e direitos dos usuários e saúde coletiva e teve apresentação do vice-ministro de educação e da cultura do Uruguai expondo o processo de regulamentação da maconha no país. Outra conferencia foi a redução da vulnerabilidade social do usuário de drogas e humanização da atenção no SUS. Discutiu por meio de conferencias acerca da ciência e política da cannabis e a clínica das toxicomanias, bem como, o papel da mídia, tabu, preconceito e crítica cultural e o uso problemático do álcool: contradições e desafios. Nesta data realizei a apresentação oral do trabalho “A contribuição da leitura no tratamento em dependência química” e teve vários participantes interessados na exposição e o pôster “ O atendimento individual no CAPSad: Psicanálise e redução de danos”. No dia 01 de novembro se discutiu a respeito da redução de danos no contexto atual em mesa redonda no qual se expos diferentes experiências e teve a conferencia internacional de drogas, políticas públicas e a experiência de Portugal. Outro tema discutido foi os direitos dos usuários de drogas e o estado laico, bem como, a discussão acerca do crack, a qual há comprovação científica que isto não é verídico. Outra mesa redonda se discutiu as políticas públicas, intervenções comunitárias e as experiências dos palestrantes neste sentido e se discutiu acerca do uso recreativo e medicinal da maconha com os impasses e reflexão a respeito de novas regulamentações. Em 02 de novembro o congresso por meio de seus conferencistas trouxeram discussões acerca de educação, uso de drogas e políticas de prevenção. No encerramento do evento de discutiu sobre políticas públicas sobre drogas no Brasil e no mundo e se questiona para qual direção estamos indo? Este debate teve representante renomeados e se pontuou a importância de ações para romper o antiproibicionismo em relação as drogas, os direitos humanos dos usuários de substâncias psicoativas e a importância de se rever as políticas públicas no Brasil. A partir do congresso se realizou a monção para a SENAD com o intuito de rever o cenário atual de políticas públicas sobre drogas no país. O congresso foi extremamente importante no campo nacional no que se refere a análise crítica de políticas sobre drogas e os direitos humanos, por meio da ciência e da diversidade e pela contribuição profissional e pessoal no que tange a esta associação pelo compromisso ético.

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